“O governo gosta de evento e não de cultura”, diz Zé Dias
Em entrevista ao programa Diógenes Dantas Nominuto, ele afirma que há um desvio de prioridades nas ações culturais
Em entrevista ao programa Diógenes Dantas Nominuto, ele afirma que há um desvio de prioridades nas ações culturais
Polêmico por natureza, o produtor musical Zé Dias é, inegavelmente, um entusiasta da cultura potiguar. Responsável por projetos de sucesso como o Seis e Meia e o Praia Shopping Musical, ele defende a máxima de que a política cultural deve ser prioridade. Na avaliação que faz da gestão cultural no Estado e em Natal, Dias afirma que há um desvio de prioridades no que concerne à implantação de medidas que fomentem a cultura. “O governo gosta de evento e não de cultura”, disse. Para ele, este tipo de pensamento, aliado aos escândalos na área (como o Foliaduto e a obscura exoneração de César Rervoredo da Funcarte) atrasa o desenvolvimento do setor. Apesar das críticas, o produtor reconhece que algumas medidas, como os editais culturais de apoio ao artista local, são “louváveis”.Zé Dias foi o entrevistado de sexta-feira (19) do Diógenes Dantas Nominuto, que foi ao ar às 13h, com reprises às 18h e 21h, pela TV Nominuto, canal 27 analógico e 127 digital da Cabo Telecom. No programa, ele fala sobre esse e outros assuntos ligados à música potiguar, seus projetos e à cultura de modo geral.Sobre um de seus projetos mais tradicionais, aliás, o Praia Shopping Musical, Dias contou que, durante o carnaval, os shows tiveram muito sucesso e atribuiu este resultado à seleção musical diferenciada dos outros pontos da cidade. “Nossos shows resgataram as músicas tradicionais do carnaval, as marchinhas e não este lixo atual”, disse se referindo à músicas como Rebolation e Bicicletinhas, hits carnavalescos.
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